22/12/2016
Fim de ano de mente sã e sem excessos

O Natal já bate à porta e com ele todas aquelas guloseimas típicas da data. A cultura da comida gordurosa nessa época do ano vem de muito tempo.  Mas como fugir da vontade de se empanturrar de bolinhos de bacalhau, rabanadas, doces e bebida alcoólica? Não é fácil, mas bastante possível. Depende da determinação e comprometimento de cada um. 

“Podemos e devemos participar das comemorações, mas sem exageros. A regra não é ser antissocial, pelo contrário. Precisamos viver em comunidade. Deixando de lado as compulsões, é possível participar de qualquer festa”, explica a psicóloga Gisele Chimenti Bernabé, do Núcleo de Tratamento da Obesidade. 

A especialista lembra que nesse período de fim de ano, em que revivemos o passado, remoemos saudades e lembramos as perdas de entes queridos, é comum que algumas pessoas compensam a tristeza com a comida.  

“Quem já tem compulsão alimentar, acaba recorrendo ainda mais à comida como refúgio nesses eventos. O que é uma bola de neve, pois o recurso não soluciona em nada o problema e ainda pode gerar outros. Precisamos lidar com nossas adversidades sem precisar de compensações e recompensas alimentares”, ensina.  

Gisele Chimenti esclarece que é importante buscar ajuda profissional em caso de compulsões de todos os tipos, incluindo as alimentares. 

Para quem não costuma fazer da comida um refúgio, a psicóloga dá um incentivo para esquecer os abusos de fim de ano.  “Lembrando que já estamos na época do verão, que nada mais é do que a exposição do corpo devido às temperaturas altas e tempo de sensualidade aflorada. Vale o cuidado”, lembra a psicóloga.