Sim, e o Núcleo de Tratamento da Obesidade oferece consultas regulares durante todo o processo. Começa no pré-operatório, em consultas com nossa psicóloga para entrevista individual do paciente, preenchimento de questionário sobre a cirurgia e entrevista com um familiar junto ao paciente. Já no pós-operatório, são feitas consultas com 45 dias, após três meses e também com seis, nove e 12 meses após a operação. Além disso, marcaremos uma consulta em qualquer momento que o paciente necessitar de atendimento.
 
O principal objetivo da cirurgia é o viver melhor, mais saudável e por mais tempo. A operação pode curar ou controlar a maioria das doenças graves associadas à obesidade, como: dores de cabeça, gordura no fígado não alcoólica, distúrbios de síndrome metabólica, diabetes tipo II, síndrome do ovário policístico, doença venosa de membros inferiores, depressão, apneia do sono, asma, doença cardiovascular, hipertensão, doença do refluxo gastroesofágico, incontinência urinária de esforço, artrose, gota e diversas outras.
 
A obesidade mórbida diminui o tempo de vida pelo acometimento de órgãos como o fígado e o aparelho cardiovascular, por gerar alterações na coagulação, com maior risco de trombose. Com isso, temos um aumento expressivo da mortalidade, de até 250%, de acordo com estimativas mundiais.
 
A obesidade mórbida altera a sinalização hormonal e o metabolismo corporal, levando assim ao aparecimento de doenças associadas (co-morbidades) diversas, como diabetes tipo II, hipertensão arterial, dislipidemias, apneia do sono, esteatose hepática , aumento na incidência de câncer e possibilidade de morte súbita.
 
Atualmente, são dois os tipos de cirurgia mais utilizados: a gastroplastia redutora em Y de Roux e a gastroplastia vertical. Temos outras, porém menos utilizadas, como a banda gástrica e as cirurgias desabsortivas (Scopinaro e Duodenal Switch).
 
A cirurgia vídeo-laparoscópica é realizada através de pequenos orifícios no abdome em vez de cortes grandes, por onde introduzem uma óptica conectada a uma câmera de vídeo. O método possibilita ampla visualização da cavidade abdominal, em alta definição. Essa abordagem apresenta grandes vantagens em relação à convencional, como menor dor pós-operatória, menos risco de complicações cardiopulmonares e de ferida operatória, além da recuperação mais rápida do paciente.
 
A cirurgia robótica é um novo acesso para realizar a gastroplastia e as suas vantagens são: maior precisão através de visão em 3D, maior qualidade das “costuras”, menos dor e tem se mostrado ainda uma técnica com menor taxa de complicações. Hoje, indicamos esta forma cirúrgica para os pacientes classificados como super-obesos (IMC maior que 50Kg/m2), os super-super-obesos (IMC maior que 60 KG/m2) e para as cirurgias revisionais (reoperações de cirurgias de obesidade).
 
A Obesidade Mórbida é usualmente definida como 45Kg acima do peso ideal, mas clinicamente a melhor maneira de se avaliar o grau é utilizando o índice de massa corporal (IMC), calculado através da fórmula de peso (Kg) dividido pelo quadrado da altura(m2). Calcule o seu valor de IMC, utilize os campos na parte superior do site.
 
Até pode, mas somente após as fases definidas do pós-operatório. O paciente deve sempre seguir as orientações da nutricionista e da equipe multidisciplinar para obter o melhor resultado.
 
Sim, como em qualquer cirurgia. Devido às características da gastroplastia, há necessidade de um preparo pré-operatório e, principalmente, a responsabilidade do paciente com todo o processo e acompanhamento pós-operatório.
 
Os critérios de indicação cirúrgica são: grau de obesidade acentuado com IMC maior ou igual a 40 kg/m2; ou a presença de doenças associadas com IMC maior ou igual a 35 kg/m2; ou doença grave relacionada à obesidade (hipertensão arterial, diabetes tipo II, apneia do sono, aumento do colesterol ou triglicerídeos, ovário policístico, doenças articulares incapacitantes, entre outras); risco cirúrgico aceitável e capacidade do paciente de compreender as implicações da operação.
 
Não, a cirurgia bariátrica é uma forma de controlar a doença através da perda de peso. Realiza uma modificação hormonal e metabólica, atingindo a melhora e até a cura de doenças associadas à obesidade. Sem falar na elevação da autoestima e da qualidade de vida do paciente.
 
A gastroplastia é agendada em centros cirúrgicos conveniados com o Núcleo de Tratamento de Obesidade e dependem do convênio do paciente ou da disponibilidade do hospital. As unidades onde costumam acontecer as cirurgias são o Hospital Pasteur, o Hospital Samaritano Barra, o Samaritano Botafogo, o Hospital Vitória e a Unimed Rio.
 
O entalo acontece quando o paciente não mastiga adequadamente os alimentos ou quando a porção ingerida é maior do que ele pode engolir. Também acontece quando se ingere a comida muito rápido, pois não dá tempo de a bolsa do estômago esvaziar, provocando distensão e dor.
 
O laudo do dentista é necessário para comprovar a capacidade do paciente em mastigar adequadamente os alimentos. Processo essencial para um bom resultado cirúrgico.
 
Porque é o primeiro passo da digestão. No caso dos pacientes que fazem a gastroplastia, a bolsa do estômago fica pequena (50 ml) e a junção desta com o intestino forma um funil, não um tubo continuo. Essa junção é ajustada para ter um diâmetro de apenas 2 cm, restringindo assim a quantidade de alimentos e a velocidade de passagem para o intestino.
 
O paciente operado, mesmo sem o plano de saúde, terá direito à consulta de retorno com o cirurgião. Ele será assistido pelo médico, mas é preferencial que ele mantenha um plano compatível com o Núcleo para manter o atendimento completo. As nutricionistas e a psicóloga da equipe, por exemplo, só estão conveniadas pelo plano para o procedimento da cirurgia e não poderão atender por outro serviço contratado posteriormente.
 
Pode acontecer em torno de 4 a 6 meses de pós-operatório, em decorrência do estresse cirúrgico. Fatores nutricionais, como déficit de vitaminas e proteínas, podem piorar essa perda. O acompanhamento correto trimestral previne o problema. Passado esse período, a média de queda voltará ao normal - mais ou menos 100 fios por dia. Se o(a) paciente já tiver problemas de queda de cabelo antes da cirurgia, é importante procurar um dermatologista para prevenção e tratamento.
 
Aceitamos planos Amil e Unimed (Ômega e Delta). Os planos Sul-America e Bradesco também são aceitos, mas por reembolso. Também aceitamos por reembolso qualquer plano que permita a realização da cirurgia no Hospital Pasteur, Hospital Vitoria e nas unidades do Hospital Samaritano.
 
Não, apenas um. Essa prerrogativa prejudicaria o processo da gastroplastia, pois não seria possível comportar todos os pacientes agendados. Reforçamos também o pedido para os pacientes não levem as crianças aos encontros e que lembrem sempre de deixar o celular desligado.
 
É uma cirurgia corretiva, necessária apenas em alguns casos de reganho excessivo de peso após a cirurgia bariátrica, por alguma insuficiência técnica do procedimento.
 
Sim, mas não é recomendado, principalmente para mulheres em idade fértil. O paciente bariátrico tem mais dificuldade para absorver o ferro, que por sua vez será bastante utilizado na reposição do sangue pelo organismo. Porém, pela diretriz de saúde, passado um ano da realização da cirurgia, o paciente bariátrico se encontra apto a fazer doação de sangue desde que não apresente anemia.
 
Em geral, a idade aceita para a realização de cirurgias bariátricas é entre 18 e 65 anos.